Desde as primeiras linhas, este livrinho nos convida a viajar pelo século passado, tempo em que pessoas ainda gostavam de escrever (e receber) cartas. Num mundo governado por celulares, drones e GPS, até mesmo a simpática figura de um carteiro que continua entregando em nossas casas cartinhas enviadas de qualquer canto do planeta – Brasil, Dinamarca, Uruguai –corre o risco de desaparecer. Mas, um passarinho amarelo me contou: trago a história no bico! E assim como toda carta acaba por chegar ao seu destino, a prosa de Laura Erber encontrou correspondência no traço de Daniel Kondo. A carta perdida é um pequeno achado.